Baseado no livro Comunicação sem medo, dos autores Eunice Mendes e L.A. Costacurta Junqueira, 1999.
Com esse artigo iniciaremos uma série que tratará de Autoimagem, Autoestima e as ferramentas para fortalecer ambas. E nesse primeiro artigo trataremos do poder que a Autoimagem exerce sobre a nossa vida.
Você já parou para avaliar como anda a sua Autoimagem? Sabe como ela se forma? Você sabe qual a importância de ter uma Autoimagem positiva? E os efeitos de ter uma Autoimagem negativa, você conhece? O que os seus amigos e familiares pensam sobre você? Como melhorar a sua Autoimagem? Se você quer saber mais sobre esse assunto, vamos viajar comigo nesse artigo.
A nossa viagem começa com um exercício de imaginação e uma pergunta. A pergunta é: A imagem que você transmite para as pessoas sobre você mesmo é realmente a imagem que você gostaria de transmitir? Antes de responder a essa pergunta vamos começar o nosso exercício de imaginação.
Todas as experiências que nós vivemos, tudo o que ouvimos sobre nós mesmos, todas as impressões que emitimos e que recebemos são armazenadas em um arquivo gigante, eu diria infinito. Esse arquivo se chama cérebro. Ele funciona como um computador especial que, ao longo da nossa vida, mantemos ligado na totalidade do tempo para armazenar um número infinito de informações e experiências que vão formar as nossas crenças, nossos valores e princípios e vão sedimentar a Autoimagem e Autoestima. E aqui surge um dos mais fortes elementos que formam a Autoimagem: A Autoestima. Mas falaremos dela mais adiante.
E como ligamos esse computador, o cérebro? Tudo que ele recebe passa para a nossa Autoimagem? A resposta é que quem liga esse computador somos nós e também somos nós os responsáveis por filtrar e veicular o resultado de tudo o que é recebido pelo cérebro. Com as nossas ações do cotidiano vamos imprimindo e trazendo a público o resultado de toda essa carga recolhida, o que vai se configurando como a nossa imagem social. A qualidade desse filtro se dá pela qualidade de pensamentos, formação das imagens mentais e a expressão dessas imagens. E tudo isso é de responsabilidade nossa! Se por esse filtro passam negatividade, pessimismo, críticas destrutivas, sairão negatividade, pessimismo e autocrítica destrutiva. Ao contrário, se escolhemos deixar entrar positividade, otimismo e críticas construtivas, o resultado é maravilhoso.
A nossa Autoimagem é formada principalmente pelo que pensamos e acreditamos sobre nós mesmos e isso define o conteúdo do que vamos transmitir e forma como nossas mensagens serão emitidas e recebidas por outras pessoas. A comunicação é a base da convivência entre os seres humanos. A todo tempo estamos nos comunicando e não só com palavras. Eu diria até, que principalmente, através de elementos que não são verbais. O nosso “retrato mental” manifesta-se em cada um desses atos comunicativos. E, como falei antes, a Autoestima é um dos mais fortes elementos que formam a Autoimagem.
Nada é mais forte do que a Autoestima. Somos quem pensamos ser e agimos de acordo com a concepção que temos de nós mesmos. As nossas crenças são o sinal das nossas reações e comportamentos. A maneira como nos vemos, nos sentimos e com o pensamos que os outros nos vêem podem fazer brilhar ou escurecer a imagem externa e influenciar diretamente as nossas comunicações com o mundo.
Nossos gestos, ações e palavras traduzem a nossa Autoimagem, que é fruto da nossa Autoestima, que é consequência da forma como nos vemos e nos sentimos. Você se respeita, se julga merecedor de felicidade, se considera competente para lidar com os riscos impostos pela vida, aceita suas virtudes tanto quanto suas fragilidades, se acha digno de crédito? Se sim, sua Autoestima certamente é elevada e te proporciona sentimentos de autoconfiança, segurança, eficácia, autovalorização e tantos outros que podem surgir pela elevação da Autoestima. E o resultado de tudo isso é uma Autoimagem POSITIVA.
Uma Autoimagem positiva é também fruto do amor próprio, que dá ferramentas e artifícios psicológicos e emocionais para lidar com o medo e outras emoções inicialmente vistas como negativas. Ao contrário, uma Autoimagem negativa é fruto de uma Autoestima rebaixada, fruto de uma autodesvalorização, promovendo barreiras para vencer as frustrações, inibições e ansiedade, despertando, assim, o medo e formando o que Eunice Mendes e L.A. Costacurta Junqueira (1999) chamam de “trio do caos”.
“Quanto mais frágil a Autoestima, maior será o medo, mais negativa será a Autoimagem e menos seguras e confiantes serão as comunicações verbais e não-verbais.”
Podemos dizer, portanto, que a Autoestima é a raiz da Autoimagem, e ambas determinam a possibilidade de uma vida produtiva ou amorfa. A Autoestima pode ser definida como a quantidade de amor, de respeito e de aprovação que dedico a mim mesmo. É o grau de autoconfiança que sinto para resolver as questões da minha vida. É a abertura para a minha felicidade.
Em resumo, a Autoimagem é o resultado do “filme” eu crio a partir das minhas vivências. Tem como base as minhas convicções, que são resultado de tudo o que vivi, senti, invejei, sofri e amei. A percepção que tenho desses fatos serviu de base à minha face interna, que mostro ao mundo, uma vez que meus atos têm como referência esse olhar.
No próximo artigo (A formação da Autoimagem) falaremos sobre as fases da vida em que a Autoimagem é formada e quem são os responsáveis por essa formação.
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Tenha certeza que o Coaching pode te ajudar a construir uma Autoimagem positiva, elevando sua Autoestima e te colocando no caminho certo para realizar os seus sonhos.
Celebre a Vida!
Um forte abraço!